Como funcionam carros automáticos
Como todos sabem, o mundo automotivo é repleto de curiosidades. Uma das mais relevantes é a que existe em torno do câmbio automático.
Para quem nunca dirigiu um veículo com esse mecanismo, sempre existe a dúvida: será que vale a pena? E como funciona um câmbio automático?
O que é um carro automático
Em suma, os carros automáticos não precisam mudar de marcha. Em outras palavras, o motorista não precisa se preocupar com a velha história das embreagens e da mudança de câmbio.
Na verdade, a primeira grande diferença entre os modelos automáticos e manuais está nos pedais desses veículos. Em carros com direção autônoma, você só precisa se preocupar com a aceleração e a frenagem, por isso esses modelos não possuem pedal de embreagem.
O que é um sistema de câmbio
O sistema de câmbio é um mecanismo de escala usado para distribuir o torque do motor. Dessa forma, cada marcha determina a relação entre velocidade e potência. Por isso, em marcha baixa, o veículo anda em velocidade menor, mas trabalha com mais potência – por se tratar de uma fase de aceleração.
Em marcha alta, o veículo se desloca em maior velocidade, mas com menor aceleração. É a fase em que o veículo já está se movendo a toda velocidade, e a dose do acelerador é utilizada para manter a velocidade do tráfego no modo recomendado.
As diferenças entre carros com câmbio automático e manual
Em um carro com transmissão manual, o motorista precisa “sentir” o momento exato da mudança, pisar na embreagem com o pé esquerdo, acionar manualmente a alavanca de câmbio e engatar a marcha apropriada de acordo com a situação.
Em carros de câmbio, essa habilidade é dispensada porque o sistema de transmissão é configurado para substituir o motorista ao mudar de marcha. O próprio veículo é responsável por determinar o momento exato para fazer ajustes e mudar para a marcha correta. Portanto, basta usar o acelerador e o freio para controlar a velocidade.
Como funciona um câmbio automático
O sistema automático tradicional funciona por meio de um conversor de torque combinado com engrenagens, e o disco é movido por pressão de óleo. É mais poderoso, mais preciso e mais fácil de manter.
Um sistema chamado CVT é mais comum em carros híbridos e é baseado em polias cônicas conectadas à correia. Apesar de sua alta eficiência, não é tão resistente quanto uma transmissão automática tradicional.
Há, ainda, o câmbio automatizado, em que um sistema eletrônico assume o controle da embreagem e da troca de marchas.
O preço do veículo é melhor, mas ainda há poucos profissionais habilitados para realizar sua manutenção. Ademais, alguns componentes precisam ser trocados de forma mais frequente.
Particularidades de um carro automático
A primeira diferença notável é a falta do pedal da embreagem, por ser dispensável. Então, seu pé esquerdo não terá nenhuma função. Os pedais existentes são apenas o de freio e o de acelerador.
Dirigir um veículo automático é mais simples, o que é algo que colabora com pessoas com mobilidade prejudicada e limitações de coordenação motora. A direção também é mais confortável e segura.
O motor de um carro automático “morre” com quase nula frequência, já que o encaixe das marchas não precisa da ação humana, mas sim do próprio veículo.
Outro ponto é que os câmbios manuais desgastam em razão do mau uso do sistema, o que não acontece nos automáticos. Isso significa manutenções menos frequentes, apesar de mais caras.
É bom ressaltar que o carro automático pode consumir mais combustível que o manual, por causa da troca de marcha em alta rotação. No entanto, os avanços tecnológicos dos modelos mais modernos já são capazes de manter a rotação praticamente inalterada nas trocas de marcha, o que diminuiu o consumo de combustível.